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“O papel do agente de trânsito se estende às atividades educativas e organizadoras”, diz Márcio Cardona
Chame o guincho! Nem sempre!
“Você chamou o guincho?”, pergunta o motorista apavorado com a presença do agente de trânsito ao lado de seu carro indevidamente estacionado.
“Não! Não chamei não. O senhor acha que eu deveria chamar?”, respondeu e também perguntando o servidor público, ensejando que o próprio infrator fale de sua infração e entenda seu papel de fiscalizador.
Essa é uma das cenas até mesmo recorrentes nos trânsito de Jundiaí.
E ela mostra com clareza que o papel da fiscalização de trânsito, além de responsável por manter bom resultados quanto à aplicação das normas legais, desempenha função educadora para pedestres e condutores de veículos nas vias de nossa cidade.
Márcio Cardona, presidente do Sindserjun e que também é lotado nesse cargo da Prefeitura de Jundiaí, discorre um pouco sobre as atribuições desses servidores e homenageia, com seu reconhecimento, todos os colegas.
“Primeiro, é necessário dizer que a função de Agente de Trânsito está contemplada no Código de Trânsito Brasileiro e sua autoridade é concedida pelo poder público. Em Jundiaí, o número de servidores nessa função gira em torno de setenta”, explica o presidente.
“O papel do agente de trânsito não se resume somente nas atribuições de fiscalização e busca dos cometimentos de infrações, para assim garantir o bom fluxo de veículos. Ele se estende às atividades educativas e organizadoras e assim é capaz de manter a disciplina”, continua Márcio Cardona.
“Ninguém quer ter seu veículo multado! Ninguém quer ter seu veículo guinchado! No entanto, é preciso habilidade e empatia, porque ninguém também quer ficar com seu carro preso na garagem pela obstrução de sua saída por veículo indevidamente estacionado na via pública. Nem sempre um guincho é chamado! Nem sempre uma multa é lavrada! Mas os xingamentos e gestos de menosprezo parecem já fazer parte da rotina dos agentes de trânsito. E, por isso e por todo o empenho desses servidores, registramos aqui o nosso reconhecimento por suas atuações e também autuações, se necessárias. Sabemos que é com o comportamento de orientadores e cumpridores da lei que eles garantem que seu trabalho vá além da operação e fiscalização do trânsito”, finaliza Márcio Cardona.