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Dieese: preços dos alimentos continuam em alta no Brasil

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) publicou novos dados referentes à Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Segundo o Dieese, no mês de outubro, o custo da cesta básica aumentou em 15 capitais das 17 onde o levantamento é mensalmente realizado.

Segundo o levantamento, os maiores preços foram encontrados em São Paulo (R$ 595,87), Rio de Janeiro (R$ 592,25), Florianópolis (R$ 584,76) e Porto Alegre (R$ 581,39). Os menores, em Natal (R$ 436,76) e Aracaju (R$ 442,26).

O alto volume de exportação devido a desvalorização do real e a baixa oferta interna devido à falta de estoque de alimentos nos armazéns da Conab durante o atual Governo, têm influência direta no constante aumento dos valores nas prateleiras dos mercados.

Em outubro, o valor do óleo de soja apresentou aumentou nas 17 capitais pesquisadas, com destaque para Brasília (47,82%), João Pessoa (21,45%), Campo Grande (20,75%) e Porto Alegre (20,22%). O preço médio do arroz agulhinha também registrou alta em todas as capitais, com variações entre 0,39%, em Aracaju, e 37,05%, em Brasília.

Com base na cesta mais cara, registrada em outubro em São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.005,91, o que corresponde a 4,79 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em conta uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

“Precisamos de uma política de governo que esteja preocupada em diminuir essa lacuna existente entre o valor dos alimentos básicos de consumo e o salário mínimo, para que os cidadãos brasileiros em situação de miséria possam sair dela”. ressalta Márcio Cardona, presidente do SindSerJun.

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